18.2.13

Odeio correr

A sério, odeio mesmo. Nunca gostei e nunca consegui correr mais do que 10 minutos seguidos.
Mas estou com sorte. Afinal diz-se que ódio anda de mãos dadas com o amor. 

Sempre me disseram que "se aprende a gostar" de correr, que custa sempre no início, que se nota evolução diáriamente, que pessoas que correm hoje 10 km em 55 min no dia 1 também não corriam mais de 3 minutos seguidos. Confesso que nesta fase ainda me custa a acreditar. Mas é esse o meu projeto. Começo este blogue na esperança que daqui a 3 meses o visite e me ria das minhas dificuldades iniciais, uma vez que já corro 50 minutos seguidos "na boínha", e que daqui a 1 ano, já com uma meia maratona no lombo, tenha de reler este post para me lembrar que não nasci já com asas nos pés.

Comecei a correr há cerca de duas semanas porque vivo numa dualidade muito grande: gosto imenso de desporto (jogo regularmente badminton e ocasionalmente Padel), mas gosto ainda mais de brunches, de experimentar restaurantes novos e de "petiscar". E como com dieta a coisa não vai lá, e para contrariar o fenómeno "rapariga-que-engorda-depois-de-se-juntar", decidi tornar-me a nova Rosa Mota da Alta de Lisboa. Tenho lido sobre o tema, e parece que depois de uns tempos o corpo começa a pedir coisas saudáveis. Cá estarei para confirmar, e a ansiar pelo dia. Por enquanto não consigo não "dar com força" nos hidratos de carbono.

Tenho feito treinos ligeiros de sequências (corrida alternada com marcha), dia sim dia não. Para não existirem desculpas de falta de tempo corro antes de ir trabalhar, ou seja, por volta das 7:20 estou na rua. Custa-me horrores acordar, é preciso ter uma força de vontade "do caraças". Ao final de 15 minutos estou com vontade de voltar para casa. Mas depois tenho aguentado. E quando a corrida acaba, e volto para casa, sinto-me a maior do mundo. Mesmo. 

E é essa sensação que me faz levantar na vez seguinte e continuar a tentar.

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